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Candeeiro

Candeeiro em vime

Na sala de estar ou num hotel, no chão ou numa mesa, o candeeiro em vime transforma o ambiente de qualquer espaço. A cestaria reflete a paisagem natural do território, cuja vegetação permite construir produtos duráveis e sustentáveis, em vime, junco ou junça, trabalhados por mãos de mestres.

Ficha técnica

_ 5kg de vime.

_ Componentes elétricos: casquilho, cabo elétrico em tecido de cor, roseta para teto ou interruptor para uso como candeeiro de pé.

_ Dimensões: altura total do candeeiro: 55 cm; altura do pé: 30 cm; largura do abajur: 50 cm.

_Tempo de produção: 16h

Pensado para embelezar e requintar ambientes através da luz, seja num restaurante, num lounge de hotel ou no espaço mais doméstico. Este candeeiro tem duas opções de utilização: em pé, colocado no chão, ou pendurado como candeeiro de teto.

Conceção

Irena Ubler (designer) e Albertino Figueiredo (artesão).

Processo

As duas concavidades que compõem o candeeiro, alargando e ajustando numa mesma peça, são um desafio de construção. O formato foi orientado por molde criado por Irena Ubler, mas a faixa de abertura para maior transparência de luz foi uma nova experiência para Albertino Figueiredo. Residente em Sangemil, o artesão aprendeu a técnica da cestaria com os avós e com o pai, mantendo-a viva e sempre com entusiasmo de criar novos formatos e de ver objetos ganharem vida a partir de uma planta que cresce ali tão perto. 

Além de tesouras e alicates que ajudam a estruturar as guias, os instrumentos que permitem rasgar as hastes principais em fibras mais finas são feitos a partir do próprio vime. Mas são as mãos (e os pés, no caso da construção das bases) as principais ferramentas que colocam a tensão devida nas hastes e orientam o formato da peça. Para ser maleável e possível de trabalhar o vime tem de estar humedecido, caso contrário, vinca e quebra. Para garantir a flexibilidade durante o processo de fabrico o vime deve estar em água para manter a flexibilidade das guias até à finalização do trabalho.

A cestaria é uma técnica presente um pouco por toda a região. Além de Albertino Figueiredo, o processo de trabalho contou com a partilha de conhecimento de Ester Lopes (Sátão) que faz cestaria a partir de junco e de Silvandira Gregório e Cassilda Gomes, artesãs de esteiraria, a arte de tecer junça que a Associação de Vila Cova do Covelo (Penalva do Castelo) pretende revitalizar.

Galeria

Processo

Vime

Presente um pouco por toda a paisagem natural da região, em particular junto de zonas húmidas, o vime é uma matéria vegetal obtida de várias espécies de salgueiro (Salix). O salix viminalis é nativo da Europa e sendo de propagação fácil é frequentemente hibridizado com diversas espécies tornando por vezes difícil a sua classificação específica.

Neste caso, o vime utilizado cresce localmente e apresenta grande resistência e durabilidade, além de historicamente ser um material comum na região para a produção de utensílios domésticos e decorativos.

A apanha do vime é feita entre dezembro e março e a produção das peças no período de inverno. Dependendo do tempo de secagem e do tratamento aplicado, o vime assume diversos aspetos e cores, maioritariamente em quatro tipos: Vime verde ou ‘botas de jardineiro’ (rebentos que podem voltar a brotar); Vime branco (colhido na primavera / início do verão facilitando a remoção da casca); Vime bruto (usado em cestaria depois encharcar).

Galeria

Vime