O barro pode assumir quase todas as formas de peças para cozinhar e servir à mesa. Este jarro moldado em barro local permite preservar a frescura do que sacia a sede. Seja o vinho também proveniente dos solos locais ou a água, recurso essencial que ajuda a desenhar a paisagem entre serras e vinhas.
_ Moldado à mão, em roda de oleiro, cozido.
_ Barro vermelho local (barreiro próprio em Mangualde);
_ Dimensões: 30 x 10 cm
_ Tempo de produção: 3h
A tradição aliada à sustentabilidade, um jarro de barro é uma solução incomparável para manter água ou vinho frescos mesmo nos dias mais quentes do ano.
Irena Ubler (designer) e Sérgio Amaral (artesão)
Imerso na natureza, Sérgio Amaral recorre ao solo que habita de onde recolhe e processa o seu próprio barro. O barro é extraído localmente e moldado em roda de oleiro. As mãos molhadas em água permitem suavizar a matéria e moldá-la, por vezes também com apoio de outros instrumentos – como espátulas – que ajudam a chegar a um formato mais vincado ou a gravar desenhos na peça.
Depois de moldada, a peça tem de secar vários dias antes de ser cozida (em forno ou em suenga).
Atualmente, a utilização doméstica nomeadamente para servir alimentos, implica o isolamento da porosidade do barro com uma película impermeável através de um processo de vidragem. Vidrar a peça implica mergulhá-la em pigmentos de vidro – os quais permitem dar cor às peças – e voltar a cozer.
O barro provém do solo, da terra, dos chamados barreiros quando se tratam de solos ricos em barro.
Esta matéria-prima para cerâmica e olaria encontra-se em grandes misturas de sedimentos que compõem o solo, separada das rochas moídas (granito, quartzo, areias, mica, entre outras), chegando-se a ela por decantação em água. Na decantação, a camada mais superficial é a nata da argila, o barro com as partículas mais finas, a terra sigilata. O barro grosso usa-se para peças grandes, com mais estrutura, e o barro fino para peças mais delicadas.
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