O caminho de mesa une pessoas ao longo da refeição enquanto o conjunto de guardanapos conta uma lenda local. O linho que se coloca à mesa apela à tradição, à sustentabilidade e à pureza da relação com a terra. O resultado é uma mesa de refeição mais bonita e com significado.
Caminho de mesa: Ajour e pontos específicos do Bordado de Tibaldinho.
Guardanapos: Bordado à máquina a partir de desenhos à mão trabalhados posteriormente para ficheiros de leitura.
_ Material: Linho branco
_ Dimensões:
Caminho de mesa 150 x 45 cm
Guardanapos 40 x 40 cm
_ Tempo de produção
Caminho de mesa 30h
Guardanapos 5h
Irena Ubler (designer), Carla Pinto e Lídia Rodrigues (artesãs).
Estas peças apelam à sustentabilidade e ao brio que se coloca na mesa. Evitar toalhas e guardanapos de papel com a mais valia de uma mesa mais bonita e com significado.
No território do projeto, o Bordado de Tibaldinho (Mangualde) é incontornável. Inventariada como Património Imaterial pela Direção Regional do Património Cultural, esta técnica artesanal secular é atualmente mantida por pouco mais de meia dúzia de bordadeiras certificadas que produzem por encomenda.
Os motivos e pontos de bordado estão regulamentados e incluem elementos icónicos da região, como as folhas de videira e os cachos de uva, símbolos desse outro tesouro que se coloca à mesa. Foi esta a escolha para aplicar num caminho de mesa enquanto peça-metáfora para união e partilha.
O conjunto de guardanapos, também em linho, abre as portas à imaginação pelas infindáveis possibilidades de bordado à máquina. A partir do desenho original, é necessário dominar técnicas de desenho em programas especializados. O conjunto de guardanapos complementa o protótipo têxtil, revitalizando também outro património imaterial da região (Lenda da Cabicanca).
A base de todas as peças apresentadas é o linho, ancestralmente produzido na região. O linho é um material natural, 100% biodegradável e usa menos recursos de produção do que o algodão ou poliéster. O Linho é semeado entre março e abril e está pronto a colher no princípio do verão. Após a sua colheita (a chamada “arrancada”), seguem-se muitos e complexos de processamento da fibra (ripar, curtido, moído, espadelado, fiado, dobado, entre outras) até obter um uma fibra refinada possível de tecer.
Promotor:
Parceria:
ADD – Associação de Desenvolvimento do Dão
Apartado Nº 17 Rua D. Manuel I – Lote 2, CV
3550-147 Penalva do Castelo
CIM VDL – Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões
Rua Dr. Ricardo Mota nº 16
3460-613 Tondela
Cofinancimento:
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